sábado, 28 de fevereiro de 2009

Laibach - "Sympathy for the devil"

Programa de 28/02/09



1ª Hora
1 - New! - Hallo gallo
2 - Sonic Yoth - Teen age riot
3 - Spaceman 3 - Take me to the other side
4 - My Bloody Valentine - (when you wake) you're still on a dreaming
5 - Lush - Weetness and light
6 - Pixies - Into the wite
7 - Throwig Muses - Vick's box
8 - James Adiction - Three days
9 - Mudoney - Sweet young thing


2ª Hora
1 - Nine Inch Nails - Terrible lie
2 - Ministry - Stigmata
3 - The Young Gods - Pas mal
4 - Cabaret Voltaire - Nag nag nag
5 - The Normal - T.V.O.D.
6 - Fad Gadget - Ricky's hand
7 - 23 Skidoo - Kondalini
8 - Section 25 - Looking for a hilltop
9 - Front 242 - Headhunter
10 - Nitzer Ebb - Getting closer
11 - Laibach - Opus dei
12 - In The Nersery - Deus ex machina


sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Biografia - The Normal


Comprei hoje uma verdadeira peça de colecção por menos de 3€, o signle dos The Normal.

Os The Normal formaram-se em 1978, pela mão de Daniel Mille, patrão da Mute Records Neste ano editaram o single com as faixas “Warm Leatherette” e “T.V.O.D:”, gravado na sala de estar de Daniel Miller. O disco oferece-nos sons electrónicos onde são utilizados um sintetizador analógico korg 700s e uma revox B-77.
O tema “T.V.O.D.” foi escrito em homenagem ao novelista J.G. Ballard’s, fazendo referências ao texto intitulado “Crash”.
Os The Normal tiveram vida curta. Daniel Miller, antes de se tornar produtor de grupos como Depeche Mode, Erasure, Wire ou DAF, colaborou ainda, como The Normal, com Robert Rental no experimental EP ao vivo denominado “ Live At West Runton Pavillon”.
De referir que o single dos The Normal foi uma lufada de ar fresco para a época e contribui para a revitalização da electo-pop.
Daniel Miller gravou ainda o disco “Music for Parties” sob o nome de Silicon Teens, contendo versões electrónicas de clássicos pop dos anos 50 e 60 tais como “Sweet Litlle Sixteen” ou “Let’s Dance”



Human League - "Don't You Want Me"

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Editoras - Factory



Numa altura em que é editada uma caixa de quatro discos comemorativos de 30 anos da Factory, deixamos aqui a sua história.


A Factory nasceu em 1978, na cinzenta cidade inglesa de Manchester, e cedo se tornou numa das mais aclamadas editoras independentes da história.
Foi este selo que deu a conhecer ao mundo grupos tão distintos como os Joy Division, Qundo Quango ou Happy Mondays.
O maior impulsionador da editora foi Tony Wilson, grande entusiasta do movimento punk, e que por essa altura realizava um programa de televisão por onde passavam as mais importantes bandas do momento.
Tony convida então para se juntarem a esta aventura, Peter Saville e Alan Erasmus. Estava criada a Factory Records, que se estreia em 78 com um EP duplo onde aparecem faixas de Cabaret Voltaire, Durutti Column, John Dowie e Joy Division.
Criada, por amor à musica e sem pensar no lucro, a Factory começou por ser uma aventura vivida entre amigos, onde não havia contratos assinados, mas tão somente boa musica para mostrar ao mundo.
De tal maneira este amor à musica e à arte era levado a peito, que o tão aclamado, e mais vendido de sempre, maxi-single, editado em 1983, com a faixa Blue Monday dos New Order, deu prejuízo à casa, por causa da sua capa tão arrojada. A arte era posta acima do lucro fácil.
Começando por estar ligada a bandas mais cinzentas, de onde se destacam os Joy Division, Durutti Column ou até OMD, a editora aos poucos e poucos foi expandindo o seu leque de cores, ao editar grupos como Happy Mondays, tendo sido considerada peça chave na revolução music.
Em 1992 a editora declarava falência, morrendo assim um selo, que tendo por base o lema "faça você mesmo", sempre privilegiou a música.
Tony Wilson falecido em 2007, teve apenas uma grande tristeza, enquanto editor musical, não ter publicado nenhum disco dos The Smits, banda oriunda igualmente de Manchester.
Para quem desejar conhecer mais alguns detalhes sobre a editora e a cena de Manchester aconselhamos o visionamento do excelente filme "24 Hours Party People" de Michael Winterbotton.





Lançamentos mais importantes:


Various Artists - A Factory Sample - Double 7" EP
A Certain Ratio - All Night Party - 7"
OMD - Electricity - 7"
Joy Division - Unknown Pleasures - LP/CS/CD
Joy Division - Transmission - 7"/12"
Durutti Column - The Return Of - LP
Martin Hannett - Test Card - Flexi-single
A Certain Ratio - The Graveyard And The Ballroom - CASSETTE
Section 25 - Girls Don't Count - 7"/12"
John Dowie - Hard To Be An Egg - 7"
A Certain Ratio -Flight - 12"
Joy Division - Love Will Tear Us Apart - 7"/12"
Various Artists - A Factory Quartet - Double LP
Joy Division - Closer - LP/CS/CD
Joy Division - Komakino - 7" Flexi
New Order - Ceremony - 7"/12"
E.S.G. - You're No Good - 7"
Joy Division - Still - 2xLP/CS - CD
A Certain Ratio - The Double 12" - 2x12"
Royal Family & The Poor - Art Dream Domination - 12"
Durutti Column - LC - LP/CS/CD
Section 25 - Always Now - LP/CS
New Order - Movement - LP/CS/CD
New Order - Merry Xmas From The Hacienda - Flexi
A Certain ratio - Waterline - 12"
New Order - Everything's Gone Green - 7"
A Certain ratio - Sextet - LP
Various Artists - A Factory Video - VIDEO
52nd Street - Look Into My Eyes - 7"/12"
A Certain Ratio - Knife Slits Water - 7"/12"
New Order - Temptation - 7"/12"
Durutti Column - I Get Along Without You Very Well - 7"
A Certain Ratio - I'd Like To See You Again - LP
Section 25 - The Beast - 12"
Quando Quango - Tingle - 12"
Section 25 - Back To Wonder - 7"
Various Artists - A Factory Outing - VIDEO
A Certain Ratio - I Need Someone Tonight - 7"/12"
New Order - Blue Monday - 7"/12"
New Order - Blue Monday (Qwest Mix) - 7"/12"/CDS/CDV
Durutti Column - Another Setting - LP/CS/CD
New Order - Power, Corruption And Lies - LP/CS/CD
James - Folklore - 7"
Quando Quango - Love Tempo - 12"
Cabaret Voltaire - Yashar - 12"
Durutti Column - Without Mercy - LP/CS/CD
Section 25 - From The Hip - LP/CS
New Order - Confusion - 7"/12"
Royal Family & The Poor - Phase 1 - LP
Streetlife - Act On Instinct - 12"
New Order - Low Life - LP/CS/CD
Quando Quango - Atom Rock - 7"/12"
New Order - Thieves Like Us - 7"/12"
Life - Tell Me - 7"
Section 25 - Looking From The Hilltop - 12"
Quando Quango - Pigs And Battleship - LP/CS
A Certain Ratio - Life's Scream - 7"/12"
Durutti Column - Say What You Mean - 12"
52nd Street - Can't Afford To Let You Go - 7"/12"
James - Hymn From The Village - 7"
Life - Optimism - 7"
New Order - Perfect Kiss - 7"/12"
Bessy Talks Turkey - Various - VIDEO
A Certain Ratio - Wild Party - 7"/12"/CS
Happy Mondays - Delightful - 12"
Section 25 - Crazy Dancing (Unreleased) - 7"/12"
New Order - Sub Culture - 7"/12"
A Certain Ratio - The Old And The New - LP/CS
Quando Quango - Genius - 7"/12"
Short Video - Various - VIDEO
James - Village Fire - 12"
Royal Family & The Poor - We Love The Moon - 7"
Royal Family & The Poor - We Love The Moon - LP
Happy Mondays - Freaky Dancing - 12"
New Order - Shellshock - 7"/12"
Durutti Column - Domo Arigato - LP/CD/VIDEO
New Order - Brotherhood - LP/CS/CD
New Order - State Of The Nation - 7"/12"
Durutti Column - Circuses And Bread - CD - Quando Quango
Section 25 - Bad News Week - 12"
Anna Domino - Summer - 7"/12"
Section 25 - Love And Hate - LP
New Order - Bizarre Love Triangle - 7"/12"
Durutti Column - Valuable Passages - LP/CS/CD
Anna Domino - Anna Domino - CD
A Certain Ratio - Force - LP/CS/CD
A Certain ratio - Mickey Way - 12"
Happy Monday - Squirrel And G-Man - LP/CS/CD
Happy Mondays - Tart Tart - 12"
Various - Salvation Singles - 7"/12"
New Order - True Faith - 7"/12"/CDV
New Order - True Faith Remix - 12"
Durutti Column - The City Of Our Lady - 12"
G-Mex - Compilation - LP
Wim Mertens - Educes Me - LP/CS
Happy Mondays - 24 Hour Party People - 7"/12"
New Order - Touched By The Hand Of God - 7"/12"/CDS
Durutti Column - When The World - CDS/CDV/VIDEO
Wim Mertens - Belly Of An Architect - LP
New Order - Substance - LP/CS/CD/DAT
Durutti Column - Guitar and Other Machines - LP/CS/CD/DAT
Happy Mondays - Wrote For Luck - 7"/12"/CDS
Joy Division - Atmosphere - 7"/12"/CDS
Durutti Column - Flexi For - Flexi
Happy Mondays - Bummed - LP/CS/CD/DAT
Happy Mondays - Lazyitis, Mad Cyril - 7"/12"/CDS
New Order - Fine Time - 7"/12"/CDS
Durutti Column - The Early Years Japonica - 4XCD
Revenge - One True Passion - LP/CS/CD
Happy Mondays - WFL - 7"/12"/CDS
Durutti Column - Live At Womad 88 - CDS
Happy Mondays - Madchester - 7"/12"/CDS
Durutti Column - Viny Reilly - LP/CS/CD/DAT
Revenge - Seven Reason - 7"/12"/CDS
Joy Division - Substance - LP/CS/CD/DAT
Electronic
Getting Away With It - 7"/12"/CS/CDS
Happy Mondays - Hallelujah - 12"/CS/CDS
New Order - Round And Round - 7"/12"/CDS
Durutti Column - Guitar Two:
Revenge - Pineapple face - 7"/12"/CS/CDS
Happy Mondays - Step On - 7"/12"/CS/CDS
New Order - Run - 7"/12"
Durutti Column - Obey The Time - LP/CS/CD/DAT
New Order - Technique - LP/CS/CD/DAT
Revenge - Slave - 7"/12"/CDS
Durutti Column - The Together Mix - 12"/CDS
Electronic - Get The Message - 7"/12"/CS/CDS
Electronic - Electronic - LP/CS/CD
England/New Order - World In Motion - 7"/12"/CS/CDS
Happy Mondays - Kinky Afro - 7"/12"/CS/CDS
Various - Palatine - 12"/CDS
Happy Mondays - Loose Fit
7"/12"/CS/CDS
Palatine Volume 1: Tears In Their Eyes
Happy Mondays - Pills, Thrills and Bellyaches - LP/CS/CD
Happy Mondays - Live - LP/CS/CD
Palatine Volume 2: Life's A Beach
Various - Martin - LP/CS/CD
Revenge - Gun World Porn EP - 12"/CD
Electronic - Feel Every Beat - 7"/12"/CS/CD
Happy Mondays - Judge Fudge - 7"/12"/CS/CD
Palatine Volume 3: The Beat Groups
Happy Mondays - Stinkin Thinkin - 7"/12"/CS/CD
Happy Mondays - Sunshine & Love - 7"/12"/CS/CD
Various - Palatine - LP/CS/CD
Happy Mondays - Yes Please - LP/CS/CD


Mais informações em: http://www.factoryrecords.net/



terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Dream of life trailer

Dream Of Life



No próximo dia 27 de Fevereiro, o Projecto Marginal associa-se à Midas Filmes, no lançamento do filme Patti Smith: Dream of Life com um evento que pretende homenagear a madrinha do punk.

Conhecida, também como "poetisa do punk", ela trouxe um lado feminista e intelectual à música punk e tornou-se uma das mulheres mais influentes do rock and roll, logo com o seu álbum de estreia “Horses” de 1975. Durante mais de 30 anos de uma carreira conturbada, lançou mais de 10 álbuns, escreveu livros de poesia, deu palestras em universidades e foi curadora do Meltdown Festival em Londres. Teve apenas duas actuações em Portugal, sendo uma deles mítica por ter transformado uma delas, que seria apenas dedicada à leitura de poemas, num mini-concerto de homenagem aos Beatles (devido à morte nesse mesmo dia de George Harrison).

Patti Smith – Dream Of Life, um mergulho na filosofia e na arte da lendária rocker Patti Smith, realizado por Steven Sebring, estreia a 5 de Março, em exclusivo no Cinema City Classic Alvalade, em Lisboa. O filme imperdível traça um retrato da cantora, artista e poeta explorando temas como a espiritualidade e a história. O documentário de Sebring acompanha a artista ao longo de 11 anos através das suas sessões de spoken word, concertos, palavras, entrevistas, pinturas e fotografias, fazendo revelar uma personalidade complexa e carismática.

Continuando com a sua ligação ao cinema, no seguimento da programação nocturna do Festival Indielisboa e do evento de lançamento de INLAND EMPIRE (David Lynch), o Projecto Marginal preparou um evento que procura tocar várias das facetas artísticas de Patrícia Lee Smith.

Pela Sala Santiago vão passar, em participações especiais, bandas como os The Hypers, ou os Happiness e ainda Henry Leone Johnson dos Murdering Tripping Blues, Inês Vicente e David Ferreira dos You Should Go Ahead, Ana Leorne dos The Clits, Neil Leyton, Complex e Tiago Gomes da revista Bíblia que irão apresentar as suas versões de clássicos como “Because the Night”, “Gloria”, “Horses”, “Dancing Barefoot” ou “Till Victory” e ainda musicar alguma da poesia de Patti Smith. De seguida continuará a ligação à artista norte-americana com os dj sets de Miss Nicotine e Fernando Morgado.

A entrada custará 5 euros, as portas abrirão às 23 horas e encerrarão às 4. Este estabelecimento disporá de bengaleiro e zona de fumadores.

Mais informações em:
http://www.projectomarginal.com/

Capas com história



“The Queen is Dead” é o penúltimo álbum da banda inglesa The Smiths, lançado em 1985/1986.
A capa é uma foto de Alain Delon datada de 1965, como se estivesse morto.
Para os Smiths marcava o fim de um período dominado pelo tédio, significando a libertação das tradições aristocráticas da Inglaterra.
"The Queen is Dead" surge no auge criativo da banda, sendo aclamado até hoje como um dos melhores discos de todos os tempos

Festa de Carnaval da RUC - pista revival



Noite de recordações com Nuno Ávila e Emanuel Botelho no Convento de São Francisco.


A noite começou morna comigo a passar som. Mesmo assim o meu entusiasmo era grande. Tudo corria bem até que…o cd2 não reconhece Mler Ife Dada e mais tarde Bowie e Iggy Pop. Fiquei preocupado. O Emanuel entra em cena com o seu computador e salva a situação
O povo começa a chegar. Cada vez mais. E mais ainda. O corredor fico cheio.
Ouvia-se de tudo, desde que fosse antigo. Essencialmente 80s.
E como o leitor 2 não queria dar um ar da sua graça, fiquei eu e o Emanuel em cena, fazendo um ping pong musical. Metia eu uma e a seguir ele respondia.
Pelo calor das pessoas, via-se que estavam a gostar.
E foi de facto uma grande noite. Começou perto da meia noite e teve fim só às seis da manhã.
“Prendemos” o povo e pusemos os seu corpos a suar debaixo das máscaras.




Aqui fica a lista dos temas que eu dei para ouvir e fazer dançar (ordem aleatória):


Herós do Mar - Amor
New Order - Blue mondey e Bizarre love triangle
Yazoo - Don’t go
Lene Lovich - Lucky number
Mler Ife Dada - Zuvi zeva novi
B’52s - Planet claire
Talking Heads - Road to nowhere e Psycho killer
Devo - Girl u want
Elvis Costelo & The Attrecti ons- (I don’t want to go to) Chelsea
Wall Of Vodoo - Mexican radio
Big Audio Dynamite - V.Thirteen
GNR - Efectivamente
The Stranglers - Let me down easy e Always the sun
David Bowie - Let’s dance
Iggy Pop - Real wild child
Joy Division - Love will tear us apart
Souxie & The Banshees - Passanger
Echo & The Bunnymem - Silver
Cure - Jumping Someone else’s train
Gang Of Four - Damaged goods
The Psychedelic Furs - Prety in pink
The Sisters Of Mercy - Body and soul
Love And Rockets - So alive
Ian Dury & The Blockheads - Sex & drugs & rock & roll
Ficher Z - So long
The Cars - Just what i need
The Vapors - Turning japonese
Herois Del Silencio - Entre dos tierras
Bauhaus - Ziggy stardust
Motörhead - Ace of spades
Deep Purple - Black night
Toots & The Mytals - Monkey man
Jimmy Cliff - Reggae night
Madness - One step beyond
Bob Marley - Get up stand up
Ramones - I wanna be sedated
The Melodians - Rivers of babylon
Peter Murphy - Cuts you up
Killing Joke - Love like blood





PS: se acham que uma noite destas vale a pena, contactem usando o mail da lateral.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Alphaville - "Big In Japan"

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domingo, 22 de fevereiro de 2009

Special AKA - "Nelson Mandela"

Biografia - The Specials


Numa altura em que os The Specials comemoram 30 anos da edição do seu primeiro disco e anunciam o regresso aos palcos em 2009, aqui fica a sua história.


Os The Specials são uma banda britânica, fundada em 1977 em Coventry. Eles misturavam elementos do mod e do ska e criaram um novo som que se tornaria conhecido como 2 Tone.


Formada em 1977 por Dammers, Golding e Gentleman, a banda logo começou a tocar em pequenos concertos sob o nome de The Coventry Automatics e depois como The Special AKA. Joe Strummer, vocalista e guitarrista dos The Clash depois de ver um dos seus concertos, convidou-os para abrir para sua banda durante a tour “No Parole UK“. Isto deu aos The AKA uma exposiçãoimportante, e eles começaram a ser agenciados pelos mesmos empresários dos The Clash. Entretanto, em 1979 Dammers decidiu fundar seu próprio selo, e a 2-Tone Records nascia. Por este selo a banda lançou “Gangsters”. O grupo começou então a usar ternos ao estilo mod, juntamente com outros elementos da moda dos anos 60. O disco de estria chamava-se “Specials“, e foi produzido por Elvis Costello. “Too Much Too Young” ficou em primeiro lugar nas tabelas, apesar de ter sido banida pela BBC por causa da letra falar do aborto


O seu segundo álbum, de nome “More Special“, não foi tão bem sucedido quanto os lançamentos anteriores. A banda praticamente abandona o ska, apesar de ter sido a principal responsável pelo seu ressurgimento e popularide no Reino Unido. “More Specials” abordava vários estilos musicais diferentes, a maioria sem uma definição classificável, mas com traços aparentes de pop e New Wave. A banda andou também por caminhos mais obscuros, numa vertente quase psicadélica do reggae. Por tal facto, e devido à banda ser uma das mais importantes do movimento ska, os seu admiradores ficaram desapontados, por eles abandonarem o género. Apesar disso, um lado-B do álbum, “Ghost Town”, atingiu o primeiro lugar dos tops. Mesmo assim, a 2-Tone estava com sérios problemas. Staples, Golding e Hall saíram, e Dammers convidou Stan Campbell e começou a trabalhar sob o nome Special A.K.A. O resultado, “In The Studio“, foi visto por muitos como um fracasso, embora “Racist Friend” e “Free Nelson Mandela” se tenham tornado sucessos. Dammers dissolveu, então, o grupo.


A banda The Beat de Birmingham que colaborara em faixas como “Free Nelson Mandela”, mais tarde juntar-se-ía a membros do The Specials para formar no começo dos anos 90 os Special Beat.


Terry Hall continuou uma bem-sucedida carreira apesar do fim do The Specials, formando a banda de pop, dos anos 80, The Fun Boy Three (com os seus ex-companheiros dos Specials, Neville Staples e Lynval Golding).


Recentemente, os The Specials apareceram na série de vídeo-games Dance Dance Revolution e na banda sonora dos filmes Snatch e Shaun Of The Dead. Neville Staples, numa entrevista à rede de televisão BBC de Londres, anunciou que a formação original da banda, menos Jerry Dammers, irá voltar aos palcos entre Março e Maio de 2009, em algumas localidades da Inglaterra, (destacando-se o concerto na Brixton Academy), comemorando os 30 anos do lançamento do primeiro álbum.





Discografia


Specials (1979)
More Specials (1980)
In the Studio (como Special A.K.A.) (1984)


http://www.thespecials.com/






Fonte wikipédia

2 Tone



2 Tone (ou Two Tone) é um género musical criado em Inglaterra nos anos 70 que funde elementos do ska, punk rock, rocksteady, reggaae e pop. Dentro da história do ska, esta é considerada a sua segunda vaga.
As notas da 2 Tone, foram desenvolvidas em Inglaterra por músicos vindos da zona de West Midlands, que cresceram a ouvir musica jamaicana dos anos 60, e que decidiram tocar sons similares, misturando-os com ritmos como punk e a pop.
Este novo som ficou conhecido como 2 Tone, pois muitas das bandas, assinaram contrato com a editora do mesmo nome. Existem no entanto outras editoras ligadas a este fenómeno como a Stiff Records ou a Go Feet Records.
The Specials, The Selecter, The Beat, Madness Bad Manners e The Bodysnatchers, são consideradas as bandas mais representativas deste movimento.
O termo 2 tone foi inventado pelo musico Jerry Dammers dos The Specials (fundador da editora com o mesmo nome), que com a ajuda de Horace Panter criaram o logo que identificada a causa. Este símbolo foi baseado numa capa de um disco de Peter Tosh incluindo o tão emblemático xadrez a preto e branco.

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Programa de 21/02/09



1ª Hora
1 - King Crimson - Fracture
2 - Fripp & Eno - Evening star
3 - Harold Bud / Cocteau Twins - Memory gongs
4 - This Mortal Coil - Ivy and neet
5 - Virginia Astley - With my eyes made open in a dreaming
6 - Sétima Legião - Mar d' outubro
7 - The Durutti Column - Sketch for summer
8 - Love And Rockets - Saudade
9 - GNR - Coimbra b
10 - Pinguim Café Orchestra - Perpetuum mobile
11 - Philip Glass - Facades


2ª Hora
1 - The AK Band - Pink slippers
2 - The Equators - Baby come back
3 - Desmon Decker - Work out
4 - Sax Maniax - Let's twist again
5 - The Body Snatchers - People do rock stedy
6 - The Tigers - Ska trekking
7 - The Specials - Rudi, a message to you
8 - Cairo - I like bluebeat
9 - The Untouchables - Libanon
10 - The Papers - Reggae on the radio
11 - The Selector - On my radio
12 - Artur Kay's Originals - Sooty is a rudie
13 - The Ska-Downs - Twice
14 - Madness - Night boat to Cairo
15 - The Beat - Tears of a clown
16 - The Army - Shuffle shuffle
17 - Ska City Rockers - Road runner
18 - The Gangsters - We are the gangsters


Capas com história




O desenho da capa é da responsabilidade de Martyn Atkins and Peter Saville.
A fotografia é da autoria de Bernard Pierre Wolff e retrata o tumulo da família Appiani, que se encontra no cemitério Monumental de Staglieno em Génova, Itália.
A capa mostra uma imagem de dor, acabando por ser uma feliz coincidência, uma que vez que Ian Curtis já não se encontrava vivo quando o disco foi lançado.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Raridades do punk nacional




A Infected Recors, a Your Poison Recors, a Cana I Say Recordes e a Zerowork Recods, juntaram-se para nos "oferecer" um 7" de cor branca com quatro inéditos do punk nacional.


Crise Total - Polícia de Intervenção
Gravado ao vivo no Rock Rendez Vous e editado originalmente em 1989 na compilação "Tour de Farce" pela Empty Records.


Peste & Sida - Medo Nuclear
Tema inédito, gravado ao vivo na Marinha Grande em 1988.


Censurados - Jorge Bruto
Tema inédito, gravado ao vivo no Rock Rendez Vous em 1989.


Vómito - Orgia Paroquial
Gravado nos estúdios Musichord em Queluz e editado originalmente em 1989 na demo tape "Jequepote 89".

Esta verdadeira peça de colecção tem uma tiragem limitada a 500 exemplares numerados à mão e é acompanhada por uma banda desenhada.

O disco cauta 7 euros + portes e pode ser pedido para zerowork@hotmail.com

Salas - Rock Rendez Vous



Em Dezembro de 1980 surgiu em Lisboa uma sala de espectáculos de características diferentes. Chamava-se ROCK RENDEZ VOUZ e era especialmente vocacionada para a divulgação da Nova Música Portuguesa. Sob o mote "um Palco um Público para o Rock em Portugal" o RRV produziu cerca de 1.500 concertos com mais de 300 grupos e artistas.


O aspecto mais relevante de toda a actividade do RRV foi a criação de um concurso para a descoberta de novos valores, que se denominou "CONCURSO DE MÚSICA MODERNA" do qual se realizaram 6 edições anuais seguidas, constituindo uma importante contribuição para a modernização da Música Portuguesa.


O mérito do Concurso, em primeiro lugar, consistiu da descentralização. Isto é, foi possibilitando às bandas oriundas dos mais diversos pontos do País mostrar a sua música em igualdade de circunstâncias com os agrupamentos urbanos. Em resultado disso encontram-se entre os vencedores dois grupos da província: RONGWRONG de Braga (1986) e REQIEM PELOS VIVOS de Vila Nova de Foz Côa (1987).


Por outro lado o Regulamento do Concurso impunha que as letras dos temas fossem em Português, o que permitiu ao longo dos anos experiências interessantes e ousadas no âmbito da Música Portuguesa.


O espírito de inovação na apresentação dos projectos a Concurso foi também encorajado pelo RRV, que instituiu um Prémio de Originalidade para os grupos que, não podendo estar nas finais por imaturidade ao nível da execução instrumental, eram portadores de ideias tão inéditas que justificavam"um empurrão" para a notoriedade. Casos de POP DELL’ARTE (1985) e Mão Morta (1986).


Porem a grande motivação para as bandas concorrentes era o facto de os Vencedores terem a garantia do RRV de que temas seus eram gravados e editados. Para o efeito foi criada a etiqueta "DANSA DO SOM". Sob este selo, além dos discos dos Vencedores, foram publicadas três colectâneas com temas de vários grupos. Respectivamente os álbuns " AO VIVO NO ROCK RENDEZ VOZ EM 1984" (o primeiro disco de Rock ao vivo gravado em Portugal), "SONS E TEMAS" (2º Concurso) e "REGISTOS" (5º Concurso". Extra-concursos a DANSA DO SOM publicou ainda os seguintes títulos: "CERCO" (Xutos & Pontapés), "MUITO OBRIGADO" (Ocaso Épico) e "SEM RUMO" (Quinta do Bill).


Finalmente, vários foram os grupos que revelados nos Concursos de Música Moderna do RRV assinaram contratos de edição importantes: MLER IFE DADA, RADAR KADAFI, REQUIEM, ESSA ENTENTE, POP DELL’ARTE, MÃO MORTA, PESTE & SIDA, IN LOCO; DOUTORE & ENGENHEIROS, DÁGE, MATA-RATOS, ENA PÁ 2000, QUINTA DO BILL, RITUAL TEJO e SITIADOS.


Os concursos do RR começaram na Primavera de 1984 e terminaram em Abril de 1990, quando a sala encerrou definitivamente as suas portas. No total candidataram-se 431 projectos, dos quais foram apurados 138. Para a história fica a saudade de uma iniciativa inédita, o mito e, acima de tudo, o Exemplo.




Texto retirado do booklet de "Registos"

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

This Mortal Coil - "Song to the Siren"

Editoras - 4AD



A editora inglesa 4AD, criada em 79 por Ivo Watts-Russell e Peter Kent, rapidamente se tornou numa das mais aclamadas do meio independente.
Fundada pela Beggars Banquet Records, ela faz hoje parte do grupo Beggars juntamente com as editoras Matador Records e XL Recordings.

Criada inicialmente com o nome de Axis Records a editora rapidamente teve de mudar de designação ao descobrir que já existia outra no mercado com a mesma denominação. A solução para o novo nome foi então encontrada num flyer que tinha sido feiro para promover os novos lançamentos da editora e onde se lia:
1980 FORWARD
1980 FWD
1984 AD
4AD
Na procura duma nova identidade, ao ver o flyer Ivo gostou de 4AD e sugeriu o nome a Peter que concordou com a ideia.
Algum tempo de depois, Peter Kent, abandonou a 4AD para criar a etiqueta Situation Two Records ligada igualmente ao grupo Beggars.

Continuando o seu trabalho na 4AD, Ivo convida o desenhador gráfico Vaughan Oliver dos estúdio 23 Envelope para criar todo o grafismo da editora.
Ao fazer tal escolha, Ivo Watts-Russell estava longe de imaginar, que as capas criadas por Vaughan Oliver, para os discos (ainda em formato vinil) se tornassem uma marca tão emblemática da editora. De facto, bastava olhar para a montra de uma qualquer casa de discos para logo se identificar os grupos pertencentes às 4AD.

A meio dos anos 80 a 4AD era uma editora referenciada, muito à custa do som singular dos projectos que editava. Falava-se mesmo num som 4AD, onde à cabeça estavam os grupos Cocteau Twins, This Mortal Coil e Dead Can Dance.

Mas cedo, a editora se apercebeu que as bandas de guitarras poderiam ser um potencial grande para a casa e trazer novos públicos. Ivo, sempre atento ao meio musical, viu que do outro lado do atlântico existiam uma série de projectos que poderiam fazer a 4AD voar para muito mais longe. Assinou então com os Pixies e as Throwing Muses, tornando-se os primeiros, uma das bandas mais aclamadas da editora.
Em 1990 a 4AD abre um escritório em Los Ageles e assina contracto com as bandas The Breeders, Red House Painters, Unrest, e His Name Is Alive, conquistando definitivamente a América.

Primeiramente planeada por Ivo para durar apenas uma década, cedo este se apercebeu que seria absurdo a editora morrer em 1990, pois existiam dentro da equipa uma série de artistas com enorme potencial e isso poderia prejudicar as suas carreiras.
A 4AD, continua hoje o seu belo trabalho, tendo Ivo Watts-Russell, vendido a sua quota ao Beggars Group.




Edições durante os anos 80:

1980
Bauhaus – Dark Entries (AD3); único single da Axis Records a ser reeditado com o nome de 4AD
Rema-Rema – Wheel in the Roses (BAD5); primeira edição com o logo da 4AD
Bauhaus - In the Flat Field (CAD13): primeiro disco de grande sucesso da 4AD
Modern - English Gathering Dust (AD15); o disco que inspirou o primeiro LP dos This Mortal Coil

1981
1. The Birthday Party – Prayers on Fire (CAD105); primeiro álbum de sucesso de uma banda de pós-punk
2. Dif Juz - Huremics (BAD109); Primeiro EP daquilo a que mais tarde se designou de pós rock
3. Natures - Mortes (Still Lives) (CAD117); sumário dos ano pós-punk da editora, originalmente só editado no Japão

1982
1. Colin Newman – Not To (CAD201); Terceiro LP a solo do vocalista dos Wire, contendo temas que os Wire não chegaram a gravar
2. Modern English - After the Snow (CAD206); LP contendo o primeiro grande hit da 4AD, o clássico da new wave "I Melt With You."
3. Cocteau Twins – Garlands (CAD211); primeiro álbum da banda que moldou a estética da editora

1983
1. The Wolfgang Press – The Burden of Mules (CAD308); a formação da banda incluía membros dos Rema-Rema
2. This Mortal Coil – Sixteen Days-Gathering Dust (BAD310); EP da banda formada por Ivo contendo a popular versão do tema de Tim Buckley "Song to the Siren"
3. Cocteau Twins - Head Over Heels (CAD 313); segundo disco do grupo, que começou a moldar o som da banda e da editora

1984
1. Dead Can Dance – Dead Can Dance (CAD404); primeiro disco da banda que se tornaria a mais vendida da editora
2. Cocteau Twins – The Spangle Maker (BAD405); primeira edição com o novo baixistas Simon Raymonde, num disco que moldou definitivamente o som do grupo
3. This Mortal Coil – It'll End in Tears (CAD411); premio disco, que teve um sucesso internacional muito grande
4. Cocteau Twins – Treasure (CAD412); álbum favorito dos admiradores, mas um dos menos queridos da banda

1985
1. Clan of Xymox – Clan of Xymox (CAD503); primeiro disco destes clássicos do gótico
2. Dif Juz – Extractions (CAD505); discos que está muito mais dentro do som da 4AD
3. Colourbox – Colourbox (CAD508); primeiro LP desta banda, que estava muito à frente para a época
4. Dead Can Dance – Spleen and Ideal (CAD 512); segundo LP da banda, que apura muito mais o seu som
5. Cocteau Twins – The Pink Opaque (CAD513CD); compilação com temas ente 82 e 85 que só faziam parte das edições americanas, que saiu apenas em Inglaterra.

1986
1. Throwing Muses - Throwing Muses (CAD607); primeiro LP de uma banda Americana a assinar pela 4AD
2. This Mortal Coil – Filigree & Shadow (DAD609); segundo disco da banda de Ivo e o primeiro duplo da editora

1987
1. MARRS – Pump Up The Volume (AD707); considerado como o disco que desenvolveu o house britânico e a arte de samplar
2. Lonely Is an Eyesore (CAD703); compilação em diversos formatos que mostrava o catálogo da editora
3. Dead Can Dance - Within the Realm of a Dying Sun (CAD705); outro disco clássico mostrando o típico som 4AD
4. Pixies – Come on Pilgrim (MAD709); primeiro lançamento da banda, este mini-álbum foi retirado da sua demo tape
5. Pieter Nooten/Michael Brook – Sleeps with the Fishes (CAD710); álbum atmosférico do criador dos Clan Of Xymox Noorten e do guitarrista/produtor Brook

1988
1. Throwing Muses – House Tornado (CAD802); segundo disco da banda mas o primeiro a ser editado nos Estados Unidos
2. Pixies – Surfer Rosa (CAD803); produzido por Steve Albini este disco influenciou muito do rock alternativo que se tem vindo a criar.
3. Cocteau Twins – Blue Bell Knoll (CAD807); o disco de maior sucesso da banda e que foi distribuído pela major Capitol Records

1989
1. Pixies – Doolittle (CAD809); na lista dos melhores discos de sempre, um registo que deixa marcas para o futuro
2. Lush – Scar (JAD911); primeiro disco deste quarteto inglês, sendo uma das primeira edições da era shoegaze

1990
1. The Breeders – Pod (CAD0006); primeiro disco do projecto de Kim Deal dos Pixies que a dada altura se tornou na sua banda mais importante.
2. His Name Is Alive – Livonia (CAD008); banda Americana com longo período de permanência na editora, que com este primeiro disco seguia a tradição do som dos 80 da editora
3. Cocteau Twins - Heaven Or Las Vegas (CAD0012); ultimo disco da banda para a editora, e segundo Ivo "o melhor disco que a 4AD editou"


quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Biografia - The Stooges


Em homenagem a Ron Asheton guitarrista dos The Stooges recentemente falecido, aqui fica a história de uma das bandas pioneiras do movimento punk

Os The Stooges formara-se no final dos anos 60. The Stooges foram uma daquelas bandas de passagem meteórica que marcaram o nome na história da música. Iggy Pop, que na verdade se chama James Osterberg, foi o líder do grupo e tornou-se um ícone da cultura pop nas últimas décadas. Ele tocou nos grupos Iguana e nos Prime Movers antes de formar o seu próprio, os The Stooges, em 1967, em Michigan, nos Estados Unidos.

Tudo começou quando o músico assistiu a um concerto dos The Doors em Chicago. Ele voltou para Michigan com um novo nome, Iggy Stooges, e a ideia de formar um grupo. Ligou para o baixista Dave Alexander e para os irmãos Ron e Scott Asheton, guitarrista e baterista respectivamente. Assim nasciam em 1967 os The Psychedelic Stooges. A primeira apresentação foi na Universidade de Michigan, em pleno Halloween.

Os conceros dos The Stooges eram cheios de energia, saida principalmente de Iggy, que se comportava de maneira estranha no palco. Ele gritava, contorcia o corpo, sujava-se com pasta de amendoim e carne crua, atirava-se para a platéia e cortava o próprio corpo com pedaços de vidro. Os concertos foram chamando a atenção, porque parte do público se identificava com as músicas. Quem não gostava passa o tempo a chamar nomes à banda.

Em 1968, Danny Fields, da Elektra Records, estava em Detroit para ver um concerto dos MC5 (a banda mais famosa na cidade na época) e acabou vendo os The Stooges em palco. Fields gostou do grupo e fechou um contrato para a gravação de três álbuns. O primeiro foi “The Stooges”, em 1969, produzido por Jonh Cale (dos Velvet Underground). Mesmo com alguns problemas durante a gravação, eles acertaram tudo e finalizaram o disco.

As vendas do disco não foram muito boas e, para piorar, Detroit passava por um período difícil, o desemprego crescia e parte da população deixava a cidade. Foi também nesta época que o consumo de drogas do grupo aumentou. O resultado foi a mudança para Los Angeles, onde eles gravaram o segundo disco pela Elektra. Eles moravam num lugar chamado Fun House, nome que foi dado ao disco, que saiu em 1970. Após a gravação, o baixista Dave saiu do grupo e foi substituído por James Wiliamson, que tocava bem guitarra. Então Ron foi para o baixo e James, para a guitarra.

“Fun House” também fracassou nas vendas e desta vez a Elektra não quis arriscar num terceiro disco. Sem rumo, o grupo praticamente encerrava a carreira, enquanto Iggy Pop tentava livrar-se do vício da heroína. O amigo de Iggy Pop, David Bowie, não gostou nada do fim do grupo e conseguiu um contrato com a Columbia Records. No começo de 1973, saia o terceiro disco, “Raw Power” assinado agora por Iggy And The Stooges. O álbum não fez explodir a carreira do grupo, mas foi recebido melhor do que os dois primeiros. A tour do disco ainda rendeu um álbum ao vivo, “Metallic K.O.”, lançado pela Sky Dog. Ele foi gravado na última apresentação do grupo, em fevereiro de 1974, no Detroit’s Michigan Palace.

Depois deste lançamento os The Stooges chegavam ao fim. Iggy Pop começou a tocar com David Bowie e depois seguiu carreira solo, apoiado por Bowie, que o ajudou a deixar a heroína. Ron e Scott Asheton formaram uma banda chamada New Order, que logo se desfez e eles partiram para outros projetos.

Mesmo sem sucesso comercial com os dois primeiros discos, o The Stooges tornou -se influência para várias bandas underground, como Sonic Youth, Mudhoney e Ramones. Os discos fizeram sucesso anos após o lançamento, principalmente no final dos anos 70 e foram relançados remasterizados nas décadas seguintes.

Em 2003, aconteceu a grande surpresa: Iggy Pop anunciou uma reunião dos The Stooges. Mike Watt entrou para o lugar de Dave Alexander, que faleceu ainda na década de 70. Eles fizeram alguns concertos e gravaram quatro canções do grupo no novo disco de Iggy Pop, “Skull Ring”, lançado em novembro de 2003. Gravaram ainda "The Weirdness" em 2007. No dia 6 de janeiro de 2009 o guitarrista Ron Asheton faleceu.



Elementos


Ultima formação


Iggy Pop - voz (1967-1974, 2003)
Ron Asheton - guitarra (1967-1973, 2003); baixo (1973-1974)
Scott Asheton - bateria (1967-1974, 2003)
Steve MacKay - saxofone (1970-1971, 2003)
Mike Watt - baixo (2003)


Ex-integrantes


Dave Alexander - baixo (1967-1971)
James Williamson - guitarra (1973-1974)


Discografia


Álbuns de estúdio


The Stooges — 1969
Fun House — 1970
Raw Power — 1973
The Weirdness — 2007


Ao vivo
Metallic K.O. — 1976
Telluric Chaos — 2005


Compilações


1970: The Complete Fun House Sessions — 1999


Singles


I Wanna Be Your Dog — Outubro de 1969
Down On The Street — Agosto de 1970
Search And Destroy — Junho de 1973


DVD


Live In Detroit — 2003


www.myspace.com/iggyandthestooges






Fonte wikipédia

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Coisas de outros tempos - a cassete



Quem ainda se lembra das cassetes? Com fitas de crómio ou ferro. As mais vulgares de 60 ou 90 minutos.
Gravavam-se dos dois lados.
Hoje quando se fala da pirataria e do acto ripar discos para cdr, muitos se esquecem que no antigamente, era hábito pedirem-se lps ou singles emprestados aos amigos para gravar para cassete.
Muitos devem ainda lembrar-se de passar horas a ouvir os bons programas de rádio, como o Rock Luso do Pita ou o Som da Frente do António Sérgio, com o dedo sempre no rec do leitor de cassetes para gravar os artistas favoritos e que não se encontravam facilmente à venda nas lojas como hoje.
E o que a gente chorava quando a fita se enrolava no gravador e se perdiam algumas das nossas musicas favoritas.
Nos finais dos anos 80 as primeiras editoras verdadeiramente independentes editavam em cassete. Hoje tornou-se tudo mais fácil com o cdr.
Mas se tiverem cassetes em casa experimentem meter uma a tocar para recordar os tempos em que a gente perdia horas a gravar o lado A e o lado B. Não nos podemos esquecer que era tudo em tempo real.
Outros tempos.

Festa de Carnaval RUC



A Rádio Universidade de Coimbra abre as portas do Convento de S. Francisco, na margem esquerda de Coimbra, dia 23 de Fevereiro, para estereofonia em technicolor. Festa de Carnaval RUC:
Entradas: 5€
Mascarados: 3€
DJs RUC - Origami & Revival

Pista revival com Djs Nuno Ávila e Emanuel Botelho

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Noite Flashback no Porto

Capas com história




Blue Monday dos New Order distinguia-se dos outros singles pelo visual. Com uma capa preta recortada, lembrava uma disquete antiga, daqueles de 5 ¼ polegadas. O visual era assinado por Peter Saville que acompanhava os músicos desde os tempos do Joy Division. Designer oficial da Factory, a partir de Blue Monday, Saville passou a dedicar-se especialmente ao trabalho do New Order, sendo responsável pela assinatura visual do grupo. Senhor de uma noção gráfica limpa e funcional, as capas de Saville criavam imagens enigmáticas com elementos simples e cores de tons semelhantes.
Apesar de ter sido o o single de 12 polegadas mais vendido da história da música, a edição acabou por dar prejuízo, devido à forma arrojada como a capa foi elaborada.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Blondie - Hanging On The Telephone

Programa de 14/02/09



1ª Hora
1 - Jonhny Cash - Sunday morning coming down
2 - Neil Young - Out on the weekend
3 - Bob Dylan - Knockin' on heaven's door
4 - Crazy Horse - I don't want to talk about it
5 - Van Morison - And it stoned
6 - Nina Simone - Just like a women
7 - Nick Drake - Poor boy
8 - Leonard Cohen - Hallelujah
9 - Nick Cave - The weeping song
10 - Tom Waits - Saingapore
11 - David Bowie - Alabama song
12 - Nicolas Cage - Love me
13 - Cowboy Junkies - Blue moon revisited (song for Elvis)


2ª Hora
1 - Toots & Mytals - Take me home country road
2 - The Melodians - Rivers of babylon
3 - Ken Booth - Everything i own
4 - Eric Donaldson - Cherry oh baby
5 - Bob Marley - Is this love
6 - Peter Tosh - Johnny b. goode
7 - Big Mountain - Baby i love your way
8 - Desmon Decker - You can get you realy want
9 - Jimmy Cliff - Reggae night
10 - The Pionnears - Let your yeah be yeah
11 - Black Uhuru - Sensimilla
12 - Susan Cadogan - Hurt so good
13 - Burning Spear - Marcus Garvey
14 - The Sickers - Johnny to bad
15 - Shinehead - Jamaica is New York

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Pin

Biografia - Cramps



Em homenagem a Lux Interior que faleceu recentemente, aqui fica uma breve história da vida dos The Cramps.

Os The Cramps são uma banda de garage punk americana nascida em 1973. A sua formação passou por várias mudanças, sendo o casal Lux Interior (vocais) e Poison Ivy (guitarra) os dois únicos integrantes permanentes.

Os The Cramps fizeram parte dos primórdios do movimento punk no CBGB, em Nova York. Por serem a primeira banda conhecida a misturar punk com rockabilly, eles são considerados precursores do estilo psychobilly, assim como do garage punk.

As músicas dos The Cramps tratam de temas como filmes-B de horror, fetichismo e assuntos relacionados. Ao vivo as suas performances eram bastante teatrais.

A 4 de Fevereiro de 2009, Lux Interior morreu no Glendale Memorial Hospital em Glendale, Califórnia, vítima de problemas cardíacos



Última formação

Lux Interior - vocais (março de 1976 - fevereiro de 2009)
Poison Ivy - guitarra, vocais (março de 1976 - fevereiro de 2009)
Harry Drumdini - bateria (fevereiro de 1993 - julho de 1993 / agosto de 2006 - fevereiro de 2009)

Ex-integrantes

Bryan Gregory (Greg Beckerleg) – guitarra (abril de 1976 - maio de 1980)
Pam Ballam (Pam Beckerleg) – bateria (abril a setembro de 1976)
Miriam Linna – bateria (outubro de 1976 - junho de 1977)
Nick Knox – bateria (julho de 1977 - janeiro de 1991)
Julien Grindsnatch – guitarra (julho a setembro de 1980)
Kid Congo Powers (Brian Tristan) – guitarra (dezembro de 1980 - setembro de 1983)
Mike Metoff (Ike Knox) – guitarra (outubro a novembro de 1983 / janeiro a julho de 1984)
Click Mort - guitarra (dezembro de 1983)
Jim Sclavunos – bateria (1991)
Touch Hazard (Tim Maag do The Mechanics) - baixo (1985)
Fur (Jennifer Dixon) - baixo (março a maio de 1986)
Candy del Mar – baixo (julho de 1986 - janeiro de 1991)
Slim Chance – baixo (março de 1991 - agosto de 1998)
Nickey Alexander – bateria (junho de 1991 - janeiro de 1993)
Doran Shelley – baixo (1998 - 1999)
SugarPie Jones – baixo (2000)
"Jungle" Jim Chandler – percussão (turnê européia de 2004)
Bill "Buster" Bateman – bateria (junho de 2004 - agosto de 2006)
Scott "Chopper" Franklin – baixo e guitarra (janeiro de 2002 - setembro de 2006)
Jen Hanrahan - castanhola (junho a agosto de 2000)
Sean Yseult (Shauna Reynolds) – baixo (outubro a novembro de 2006)

Discografia

Gravest Hits (1979)
Songs the Lord Taught Us (1980)
Psychedelic Jungle (1981)
Smell of Female (1983)
Off The Bone (1983)
Bad Music for Bad People (1984)
A Date With Elvis (1986)
Rockin n Reelin in Auckland New Zealand (1987)
Stay Sick (1989)
Look Mom No Head (1991)
Flame Job (1994)
Big Beat From Badsville (1997)
Fiends of Dope Island (2003)
How to make a Monster (2004)

Vídeos

Human Fly (1978)
Garbageman (1979)
Urgh! A Music War (1982)
Bikini Girls With Machine Guns (1990)
Creature From the Black Leather Lagoon (1990)
Ultra Twist (1994)
Naked Girl Falling Down the Stairs (1994)
Like a Bad Girl Should (1997)

Festa Mod


Discos perdidos 02


Já lá vão mais de 6 anos de programa. Perde-se a conta às horas. Às passadas em estúdio e às outras a preparar. O Discos Perdidos chegou a acontecer comigo ao sábado e com o Fausto Silva ao domingo. Agora está como começou, ao sábado comigo.
Mas verdade seja dita, não foi sempre assim. A ideia nasceu quando me pediram para preencher umas horas numa grelha de verão. Na altura levava quilos de vinil para a RUC. Hoje felizmente está quase tudo convertido ao formato digital.
De inicio o programa centrava-se mais nos anos 80. No pós punk, no new wave, no electro pop, nos neo romanticos e no indie
Mais tarde, quando decidi continuar com o programa, e o instalar ao sábado entre as 15h00 e as 17h00 (depois de me aperceber que tinha ganho um núcleo de ouvintes), vi que era urgente alargar mais os horizontes.
Era impossível não abordar os anos 70. Escutar pós punk e não ir à raiz da música que lhe dera origem e que florescera nos anos 70, parecia-me quase um perfeito disparate. Assim comecei a passar bandas de punk, de que muito gosto. E já que entrara nos anos 70, porque não abordar estilos que como o punk passaram dos 70 para os 80, depois de já terem virado a década anterior. O ska em especial e o reggae por afinidade. E assim comecei a mergulhar maias a fundo na cultura de 70. O rock, o progressivo e algum glamour.
Ao longo destes anos nunca esqueci a música nacional. Tive horas dedicadas às bandas de guitarra. À distorção. À indie pop. A sons mais experimentais. À música electrónica. À soul. Ao gótico. Aos ritmos dark mais cinzentos. Fiz programas mais calmos com paisagens country de fundo. Abordei o blues. Tive horas só com mulheres e outras sem nenhuma voz a acompanhar os instrumentistas.
Enfim, fiz aquilo que gosto. Recordei os grupos com que cresci e outros que fui descobrindo e de que me tornei admirador incondicional.
Sei que já fidelizei ouvintes. Por isso saltei do palco da RUC, para a cabine de DJ de alguns bares. E uma coisa vos garanto: enquanto houver nem que seja um ouvinte do outro lado, o Discos Perdidos continuará no ar, tirando o pó a disco que não têm tempo nem idade. E que a memória não apaga.
Enquanto sentir prazer durante aquelas duas horas podem querer que me vão continuar a escutar e a recordar o passado. Porque eu meus amigos, não vou em modas…


Por curiosidade recorde-se a playlist da primeira emissão ao sábado que foi para o ar em 21/07/02


1ª Hora
1 - Clash - Should i stay oy should i go
2 - Ramones - California sun
3 - Peste & Sida - Sol da Caparica
4 - The Buzzcoks - Ever fallen in love (with someone you shouldn’t’ve)
5 - Dr. Feelgood - Milk and alcohol
6 - Sex Pistols - Anarchy in uk
7 - Pil - Public image
8 - The Jam - Going undergrund
9 - Generation X - King rocker
10 - Ian Dury - Sex drung and rock and roll
11 - Squeeze - Coll for cats
12 - Rui Veloso - Chico fininho
13 - Devo - Satisfection
14 - Blondie - Denis
15 - Pretenders - Brass in pocket
16 - Suzi Quatro - Devil gate drive
17 - Lene Lovich - Lucky nunber
18 - Marta & The Muffins - Echo beach
19 - Be Bop Delux - Ships in the night


2ª Hora
1 - Echo & The Bunnymen - Silver
2 - Sound - Winning
3 - House Of Love - Christine
4 - Jesus And Mary Chain - April skyes
5 - Clan Of Xymox - A day
6 - Joy Division - Love will terar us apart
7 - Bauhaus - Kick in the eye
8 - Killing Joke - Love like blood
9 - Gene Loves Jazebel - Bruises
1o - The Mission - Severina
11 - Sisters Of Mercy - Body and soul
12 - Fields Of Nephilin - Moonchild
13 - The Cure - Charlottes sometimes


Nuno Ávila

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Capas com história



A capa do álbum mostra Paul Simonon destruindo o seu baixo durante um concerto no New York Palladium em 1979. Foi inspirada na capa do primeiro disco de Elvis Presley. "Train In Vain" não saiu referida no disco e a princípio era uma música oculta. Os fãs deram o nome de "Stand By Me" à música. Quando a música chegou ao Top 30 da Billboard, o álbum foi reeditado e Mick Jones, que tinha escrito a canção, sugeriu que ela se chamasse "Train In Vain". "Spanish Bombs" é uma homenagem à Espanha, derrotada na guerra civil, especificamente referindo-se a Andaluzia, cidade em que Joe Strummer ficou preso.


Fonte Wikipédia

Joy Division - "Atmosphere"

Apresentação - DJ Nuno Ávila


Especialista em música dos anos 70 e 80 os seus sets podem também basear-se conforme o local e a festa em sons ainda mais revivalistas. Sendo grande divulgador e coleccionador de música portuguesa desde 86, uma noite sua pode ser feita só com sons nacionais.
Contudo o que mais tem feito por aí são noites dedicadas aos gloriosos anos 70 e 80, onde vai passando sons que vão do rock ao pop, ao hip hop, ao funk, ao gótico, ao pós punk, ao punk, ao reggae, ao ska, ao electro pop e ao soul, entre outros. Tudo preparado ao milímetro e adaptado ao espaço e ao momento.
Frequenta a Rádio Universidade de Coimbra (RUC) desde 86, tendo passado à categoria de locutor realizador em 1989.
Na RUC realiza e apresenta, desde 1994, em parceria com Fausto Silva o programa de divulgação de música portuguesa "Santos da Casa" (que existe desde 1992), que vai para o ar todos os dias entre as 19h00 e as 20h00.
É igualmente realizador e apresentador do programa "Discos Perdidos", dedicado aos sons dos anos 70 e 80 que emite regularmente aos sábados entre as 15h00 e as 17h00 desde 2002.
Já escreveu para jornais e revistas, fanzines sites e blogs. Foi e é manager de bandas. Passou por um grupo. Editou cds e k7s. Organiza concertos.
Começou a passar música em bares por gosto, não fazendo disto a sua profissão.
As primeiras noites góticas em Coimbra nasceram por sua vontade no Bar Califa. Foi dos primeiros a realizar noites revivalistas na cidade onde nasceu. Já participou em noites temáticas. Já foi igualmente DJ de serviço em alguns concertos (a Jigsaw, Tambor, Festival Santos da Casa, em algumas noites da Off The Record), e festas da RUC.

No blog http://www.discosperdidosruc.blogspot.com/ estão algumas playlists das noites que tem realizado.

Já passou pelos seguintes locais e festas:
- Bar Shmoo (Coimbra)
- Bar Quebra Costas (Coimbra)
- Bar Galeria Santa Clara (Coimbra)
- Discoteca Ar D’ Rato Coimbra
- Discoteca Via Latina (Coimbra)
- Bar da AAC (Coimbra)
- X Bar (Coimbra)
- Salão Brazil (Coimbra)
- Xuven (Coimbra)
- Republica do Kirsh (Coimbra)
- Feito Conceito (Coimbra)
- Pepper Club (Cantanhede)
- Popfresh (Coimbra)
- Taverna de Alt (Olot - Catalunha)
- Arte à Parte (Coimbra)
- Bar Piolho (Praia da Tocha)
- Discoteca Stares (Coimbra)
- (ex) Centro Cultural Artes Jah Nasce (Coimbra)
- (ex) Bar Café Concerto Le Son (Coimbra)
- (ex) Bar Califa (Coimbra)
- (ex) Bar Marijuna (Coimbra)
- Barco Basófias (Coimbra)
- Jardim da AAC (Coimbra)
- Queima das Fitas de Coimbra (Palco 2)
- Convento S. Francisco (Coimbra)
1 - Festa de Carnaval da RUC
2 - Gala AAC
- Feira do Disco de Coimbra
- Festival Rock OF (Cantanhede)
- Festa da Rede UC - Parque Verde do Mondego
- Chá Dançante - Queima das Fitas 2010 - Convento Santana
- Mercado do Quebra Costas - Zona da Alta - Coimbra

Rider técnico que necessita:
- 2 Leitores de CD
- 1 Mesa de mistura com 2 canais, com pré escuta
- Oscultadores

Rider logístico:
- 1 Dormida *
- 1 Jantar *
- Algumas bebidas durante a noite
* Em alguns casos podem ser dois jantares e duas dormidas.

Discos Perdidos 01



Discos Perdidos será um blog onde a musica antiga irá ser abordada. Essencialmente a dos anos 70 e 80.
Aqui irão ser retratadas as emissões do programa da RUC com o mesmo nome, publicando-se as suas playlists.
Igualmente estes espaço irá viver de noticias e curiosidades.
Parte importante deste blog, irá ser ocupada com referência às noites revivalistas, que realizo em algumas espaços nocturnos, com publicação dos flyers e alinhamentos (contratação dos meus serviços como DJ para navila@ruc.pt).
Pois é, como dizia um cantor "recordar é viver".


Nuno Ávila

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Discos Perdidos


Liguei a telefonia. A música tomou de assalto o éter. A voz inconfundível de Bowie. O ser camaleão. China Girl. Porque não, uma musica para por os olhos em bico? Sim porque não? O rádio continua a debitar sons. INXS. Stranglers. Pretenders. Cure. Sisters Of Mercy. Duran Duram. Smiths. Pixies. Ao fim de semana, na Rádio Universidade de Coimbra em 107.9, a máquina do tempo parte rumo a um planeta de nome "Discos Perdidos". São algumas horas de recordações. Voltar de novo aos anos 70 e 80. Punk. New Wave. Pop. Rock. Electro-Pop. Neo- Românticos. Gótico. Sabe bem sonhar...

Aos sábados, entre as 15h e as 17h com Nuno Ávila.