terça-feira, 24 de março de 2009

Coisas de outros tempos – maxi-single



O termo maxi-single surgiu na década de 70, e referia-se a singles de 7 polegadas que tinham um tema no lado A e dois no lado B. É disso exemplo o disco de Bowie que tinha no lado A a faixa "Space Oddity" e no B os temas "Changes" e "Velvet Goldemine".
A partir de metade dos anos 70, o termo passou a ser usado para discos de 12" com três ou quatro temas. No lado A normalmente uma remixie do tema principal e no B mais dois ou três temas. Estes discos destinavam-se essencialmente aos DJs.

Nos anos 80 era prática corrente lançarem-se singles em vinil e cassete com dois temas, e maxis de 12" igualmente em vinil.

Como já referido, estes 12" eram essencialmente feitos com intuito promocional e enviados para discotecas e estações de rádio.

Em 1976, a Salsoul Records tornou este produto vendável ao editar "Ten Percent" dos Double Exposure (SALSOUL 12D-2008).


A grande explosão do maxi-sigle, um disco com o tamanho de um LP, mas que, normalmente, tocava a 45 rotações por minuto como os singles, deu-se nos anos 80, quando nas pista de dança rodavam em versão mais dançável os êxitos do momento.

Nos dias que correm este formato em vinil tem apenas como grandes adeptos os DJs, que os continuam a usar por ser mais fácil acertar a batida.

Contudo a febre continua e disso são exemplo as inúmeras compilações que agrupam as versões maxi dos temas que fizeram as delicias de muitos nas pista de dança nos anos 80.



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